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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FOLCLORE





FOLCLORE – A palavra vem do Inglês, “folk” = povo + “lore” = sabedoria.
FOLCLORE Significa sabedoria popular. È o conjunto de conhecimentos, costumes, lendas, contos, canções, danças, festas, trajes, artesanato, tudo expresso em arte popular.
O DIA DO FOLCLORE É 22 DE AGOSTO
O folclore brasileiro resultou do contato entre os colonizadores europeus, os africanos, e os indígenas aqui existentes.


VEJA O QUE HERDAMOS NO FOLCLORE:


DOS FRANCESE: Traços culturais das atividades dos colégios, como as músicas infantis. Ex: Irmão Jaques (Frére Jacques), Giroflê (girafa), A mão direita tem uma roseira, Vamos passear na floresta. Também nos deixaram a quadrilha.
DOS ALEMÃES: O uso da madeira e tijolos intercalados nas construções, o aproveitamento dos cavalos nas carroças, o uso da batatinha, salsicha, cerveja e shop. O aproveitamento da mulher na agricultura.
DOS INGLESES: O futebol e vários vocábulos. EX: gol.
DOS ÁRABES: Palavras e gestos, O quibe, o espetinho. O turbante usado pelas baianas. O vermelho das roupas.
DOS HOLANDESES: Os tesouros enterrados (segundo as lendas).
DOS JAPONESES: O feijão, o arroz, a sopa e o broto de bambu na alimentação. A palha de arroz na cobertura das casas.
DOS INDÍGENAS: O emprego do sapé e da folha de palmeira na cobertura das casas. A utilização de cipós para amarrar as construções das paredes (barrear). O uso das redes e dos giraus para secar ou guardar mantimentos. A utilização de peneiras, cuias de cabaças, cestos de palha, cipó ou taquara. O emprego de pilões, moringas ou potes de barro (ex: artesanato em barro). A utilização de tangas, cocares, penas, braceletes e colares, (ex: no carnaval). O emprego do laço e da arapuca. A utilização da mandioca (pirão, beiju, mingau), do milho (cozido, assado, canjica, pamonha, pipoca). Outras plantas: amendoim, inhame, abóbora, abacaxi, etc.
DOS AFRICANOS: o uso das saias largas e rodadas. O emprego de panos vistosos e coloridos, chalés, braceletes, argolas, miçangas, balangandãs. Na alimentação: vatapá, acaçá, caruru, acaragé, mungusá, azeite-de-dendê e pimenta malagueta. O uso de instrumentos musicais como: atabaque, marimbá, agogô, afochê. Na religião, os cultos-afro: candomblé, umbanda, macumba.
DOS ITALIANOS: as casas com as bases de pedra e os porões. Na alimentação, macarrão, pizza, risoto, polenta, vinho. Os instrumentos musicais: sanfona, gaita, viola caipira e a banda de música.
DOS PORTUGUESES: a LÍNGUA. As varandas nas construções. Dentro de casa o oratório, o tacho, a cama de tábuas, os baús e arcas, os candeeiros, as lanternas de quatro vidros. A utilização de teares, a roda de fiar, o monjolo, a roda d1água, o cata-vento, o trançado de couro. Na linguagem, os trava-línguas, as adivinhas, os ditados populares, as quadras, as trovas (literatura de cordel), as fábulas, as lendas, os contos, os mitos. Das festas destacam-se também Santos Reis, São Sebastião, Nossa Senhora dos Navegantes, Festas Juninas, São Benedito, Festa do Divino.
DOS ESPANHÓIS: Observa-se maior influência no gaúcho: o chapéu de abas largas preso ao queixo, lenço no pescoço, a bombacha, botas de couro, o poncho. Também o churrasco e o chimarrão, a dança do fandango, algumas músicas infantis e a vaquejada nordestina, com a derrubada do boi puxando-lhe o rabo na corrida.
CONCLUINDO: Todas essa tradições misturaram-se e deram origem e novas criações. Essas novas criações são o nosso folclore.
VAMOS CONHECER NOSSO FOLCLORE?

SACI: É um menino negro de uma perna só, usa um capuz vermelho e, segundo alguns, usa cachimbo. Não é maldoso e só gosta de fazer certas travessuras, como por exemplo, dar nó nos rabos dos cavalos.
CAIPORA: é O PROTETOR DAS CAÇAS DO MATO. Simbolizado por um anão peludo, montado num queixada (porco do mato), atravessa velozmente as matas com grande estrépito. É sinônimo de azar.
CURUPIRA: É o protetor das matas, onde habita. É uma espécie de indiozinho escuro com os pés voltados para trás. Dizem que pressente tempestades, e bate nas árvores para acorda-las, para melhor resistirem às intempéries.
LOBISOMEM: Segundo a crendice sertaneja, é um homem que se transforma em um lobo ou em um enorme cão, nas noites de lua cheia, quando estas caem numa sexta-feira. Inúmeras são as estórias de Lobisomem que circulam pelos sertões.
BOITATÁ: Nas regiões sulinas, alguns campeiros mais supersticiosos evitam cavalgar á noite, temendo encontrar o Boitatá (cobra-de-fogo), na língua guarani). É uma espécie de fogo, em forma de cobra, ou pássaro, que enfrenta o cavaleiro, impedindo a sua marcha.
MENINO DOURADO: é um menino que, nas costas de um peixe denominado “dourado”, em noites de luar, pode ser visto deslizando sobre o rio. Protege os barqueiros.
MÃE-D’ÁGUA: Crendice popular de todas as regiões brasileiras. No Norte é Iara, no Sul habita as lagoas tranqüilas, mas atrai os pescadores para seus domínios. Metade mulher, metade peixe, também conhecida por Sereia. No Rio São Francisco é benfazeja e muitos pescadores juram tê-la visto.

NEGRINHO DO PASTOREIO: Lenda popular do Rio Grande do Sul, é a história do pobre negrinho escravo, sacrificado pelo malvado senhor, porque não encontrou um petiço (cavalinho) que se desgarrara da manada. Depois de açoitado, foi abandonado num formigueiro, onde foram encontra-lo no dia seguinte, cercado por uma aura luminosa ao lado de Nossa Senhora que o levou para o Céu. É invocado na busca de animais perdidos.
BICHO-PAPÃO: é um homem que costuma andar esfarrapado e sujo. Muito feio, barbudo e pálido, tem por hábito roubar crianças choronas e mentirosas, e leva-las para sempre.




Paródia: Folclore  (Música: Asa Branca - Luiz Gonzaga)


Você sabe o que é o folclore ?
Vou lhe dar a explicação...
É tudo aquilo que vem do povo
E nasce livre do coração.

Tem a lenda da mãe d'água
Tem a história do saci
Do curupira, vitória-régia
Do caipora e jurupari.

Tem cantigas de criança
Tem modinha, tem lundu
Tem muito frevo, baião e samba
Cateretê e maracatu

Os ditados populares
Mostram o que o povo sente
Quem não tem cão, caça com gato
Olho por olho, dente por dente

Minha terra tem de tudo...
Tem angu, tem mungunzá
Tem carne seca, tem rapadura

Tem caruru e tem vatapá.







































terça-feira, 23 de agosto de 2011

ATIVIDADES - ADJETIVOS 2

Leia a tira e depois responda:

1) O 1º quadrinho mostra as personagens Mônica e Magali caminhando sob o sol. Observe Magali e descreva-a fisicamente.  

2) No 2º quadrinho, Magali pede dois sorvetes. Observe a reação da Mônica no 3º quadrinho.
a) Por que a Mônica ficou brava?  

b) O que o comportamento de Magali mostra em relação às características dela?

3) As histórias em quadrinhos costumam apresentar título. Já as tiras, isto é, histórias em quadrinhos formadas por três ou quatro quadros, geralmente não têm título. Se você quisesse dar um título à tira que você leu, qual seria ele? 

4) Leia estes versos da poetisa Roseana Murray:

                                  A bailarina

A bailarina
como frágil lamparina,
como pequeno colar,
faz do ar sua casa,
sua estrada pontilhada
de água.
[...] 




a) Quais adjetivos aparecem na poesia?


b) Reescreva os versos, passando todos os substantivos para o plural e fazendo as adaptações necessárias.

                      
                        _______________

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5) Complete a cruzadinha usando adjetivos:


1. Menino que tem coragem, menino                        2. Boletim da escola, boletim
3. Filme que assusta, filme                                        4. Aquele que tem preguiça é
5. Revista da semana, revista                                   6. Festa do mês de junho, festa
7. Queijo de minas, queijo                                         8. Pagamento de conta feito por mês, pagamento
9. Quem tem carinho por outra pessoa é  

6) Complete o quadro a seguir:

"Eu me conheço melhor"
Como eu sou fisicamente?
 Que qualidades eu tenho?
Que defeitos eu tenho?











7) Leia a seguir o trecho da música “Para Todos” de Chico Buarque e complete com os adjetivos pátrios pedidos entre parênteses:
O meu pai era ____________________(de São Paulo - Estado).
Meu avô, ______________(de Pernambuco).
O meu bisavô, ______________________(de Minas Gerais).
Meu tataravô, ___________________________(da Bahia).”



8) Leia o texto e faça responda as questões:

A Bailarina
Esta menina tão pequenina quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré,
mas sabe ficar na ponta do pé
Não conhece nem mi nem fá,
mas inclina o corpo para cá e para lá
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina tão pequenina quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
(Cecília Meireles)

a) Qual o adjetivo que caracteriza o substantivo “Menina”? A característica dada por esse substantivo é carinhosa ou pejorativa (boa ou ruim)? Justifique.

b) Marque a opção correta sobre a poesia de Cecília Meireles em questão.

(    ) Menina – Substantivo próprio
(    ) Crianças – Adjetivo
(    ) Pequenina – Adjetivo
(    ) Tonta – Substantivo abstrato

8) Sublinhe na frase as locuções adjetivas:
“O azul celestial urbano tem as marcas da        fumaça fabril.”

domingo, 21 de agosto de 2011

ADJETIVOS

 ADJETIVOS

Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade. Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo, pois admite o artigo: a bondade.

Formação do Adjetivo :  Quanto formação, o adjetivo pode ser:

SIMPLES
Formado por um só radical.
Ex.: brasileiro, escuro, magro, cômico.
COMPOSTO
Formado por mais de um radical.
Ex.: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
PRIMITIVO
É aquele que dá origem a outros adjetivos.
Ex.: belo, bom, feliz,  puro.
DERIVADO
É aquele que deriva de substantivos ou verbos.
Ex.: belíssimo, bondoso, magrelo.

Adjetivo Pátrio:    Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles:

Estados e cidades brasileiros: 


Acre
Acreano
Alagoas
Alagoano
Amapá
Amapaense
Aracaju
aracajuano ou aracajuense
Amazonas
amazonense ou baré
Belém (PA)
Belenense
Belo Horizonte
belo-horizontino
Boa Vista
boa-vistense
Brasília
Brasiliense
Cabo Frio
cabo-friense
Campinas
campineiro ou campinense
Curitiba
Curitibano
Estados Unidos
estadunidense, norte-americano ou ianque
Belém (PA)
Belenense
El Salvador
salvadorenho
Guatemala
guatemalteco
Índia
indiano ou hindu (os que professam o hinduísmo)
Irã
iraniano
Israel
israelense ou israelita
Moçambique
moçambicano
Mongólia
mongol ou mongólico
Panamá
Panamenho
Porto Rico
porto-riquenho
Somália
Somali



LOCUÇÃO ADJETIVA:   reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.)
                   Por exemplo:   aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada).

Observe outros exemplos:



de águia
Aquilino
de aluno
Discente
de anjo
Angelical
de ano
Anual
de aranha
Aracnídeo
de asno
Asinino
de baço
Esplênico
de bispo
Episcopal
de bode
Hircino
de boi
Bovino
de bronze
brônzeo ou êneo
de cabelo
Capilar
de cabra
Caprino
de campo
campestre ou rural
de cão
Canino
de carneiro
Arietino
de cavalo
cavalar, equino, equídio ou hípico
de chumbo
Plúmbeo
de chuva
Pluvial
de cinza
Cinéreo
de coelho
Cunicular
de cobre
Cúprico
de couro
Coriáceo
de criança
Pueril
de dedo
Digital
de diamante
diamantino ou adamantino
de elefante
Elefantino
de enxofre
Sulfúrico
de esmeralda
Esmeraldino
de estômago
estomacal ou gástrico
de falcão
falconídeo
de farinha
farináceo
de fera
Ferino
de ferro
Férreo
de fígado
figadal ou hepático
de fogo
Ígneo
de gafanhoto
Acrídeo
de garganta
gutural
de gelo
glacial
de gesso
gípseo
de guerra
Bélico
de homem
viril ou humano
de ilha
Insular
de intestino
celíaco ou entérico
de inverno
hibernal ou invernal
de lago
Lacustre
de laringe
laríngeo
de leão
leonino
de lebre
leporino
de lobo
lupino
de lua
lunar ou selênico
de macaco
simiesco, símio ou macacal
de madeira
lígneo
de marfim
ebúrneo ou ebóreo
de mestre
magistral
de monge
monacal
de neve
níveo ou nival
de nuca
occipital
de orelha
auricular
de ouro
áureo
de ovelha
ovino
de paixão
Passional
de pâncreas
Pancreático
de pato
Anserino
de peixe
písceo ou ictíaco
de pombo
Columbino
de porco
suíno ou porcino
de prata
argênteo ou argírico
dos quadris
Ciático
de raposa
Vulpino
de rio
Fluvial
de serpente
Viperino
de sonho
Onírico
de terra
telúrico, terrestre ou terreno
de trigo
tritício
de urso
ursino
de vaca
vacum
de velho
senil
de verão
estival
de vidro
vítreo ou hialino
de virilha
inguinal
de visão
óptico ou ótico


Obs.: nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado.
Por exemplo:    Vi as alunas da 5ª série.
                          O muro
 de tijolos caiu.

FLEXÃO DOS ADJETIVOS :    O adjetivo varia em gênero, número e grau.

Gênero dos Adjetivos:
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e femininino). De forma semelhante aos substantivos, classificam-se em: 

Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino.
                  Por exemplo:  ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.

Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino.
                     Por exemplo:   homem feliz e mulher feliz.