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quinta-feira, 26 de maio de 2011

O rei dos comilões

Era uma vez um rei que era um grande comilão. Era o rei dos comilões. E como não havia ele de ser o rei, se o reino se chamava Comilândia ou Terra dos Comilões? Empanzinava-se o rei, do pequeno-almoço à ceia, e empanzinavam-se os seus súbditos, em menor quantidade, claro, mas também com fartura, pois então! 
Era um reino de abundância aquele. Tudo nascia, crescia e dava fruto que era uma admiração. O trigo a abarrotar os celeiros, o gordo gado a pastar nos prados, a água e o vinho a jorrar das fontes, as couves tronchudas a alegrar as hortas, enfim um país de maravilha, um país nunca visto, meus amigos.
O que a terra dava chegava e sobrava. E o que sobrava era muito. Se fosse distribuído pelos países vizinhos, que não tinham a mesma sorte da Comilândia, a fartura tocaria a todos, a toda a gente, a todo o Mundo. Mas neste ponto, o rei comilão e rei dos comilões não era do mesmo parecer.
 - Cada um que trate de si - dizia o monarca.

Ora um dia, estranho dia, aconteceu uma coisa de espantar. Foi o caso que o rei, dirigindo-se para o salão, onde iria tomar o seu pequeno-almoço, perdeu o apetite. Perdeu o rei o apetite, antes de chegar à mesa do banquete, e não conseguiu lembrar-se de onde o teria deixado.
- O rei perdeu o apetite - murmuram os conselheiros para os ministros, os ministros para os generais, os generais para os conselheiros, os conselheiros para os ministros, os ministros para os generais, num murmúrio sem fim.
Puseram-se todos à procura do apetite real, mas sem resultado. Seria possível que o famoso e realíssimo apetite desaparecesse, sem quê nem porquê, de um momento para o outro? Onde teria Sua Majestade deixado o apetite?
O mais estranho nisto tudo é que os súbditos, por voltas e reviravoltas do destino, também foram perdendo o apetite. Vendo bem, não havia motivo para espantos. Eles, que em tudo seguiam Sua Majestade, acompanhavam-na neste passo, da mesma forma que a tinham acompanhado, como glutões, nos muitos banquetes reais.
A doença, que não tinha sinais de doença, alastrou. Andava todo o reino com fastio. Os frutos apodreciam nas árvores, as couves secavam nas hortas, o vinho e a água inundavam as terras, o gado devastava os trigais. Ninguém sentia vontade de comer, ninguém se dispunha sequer a estender um braço para colher os frutos da abundância. Estava o reino perdido.
Sentindo a ameaça dos vizinhos cobiçosos, dispostos já a atravessar as fronteiras, empunhando espadas e lanças, os conselheiros lembraram ao rei, que fora comilão, a necessidade de distribuir as colheitas e os bens armazenados pelos habitantes dessas terras pobres, que circundavam o reino.
- Nunca! - barafustou o monarca avarento. - Cada um que trate de si.
Insistiram os conselheiros, lembrando-lhe, como argumento, que esses bens e alimentos já não eram necessários ao país. Assim conseguiram convencer o rei e logo ali se combinou um encontro entre monarcas vizinhos e o rei, que fora comilão.
Enviados os convites, todos aceitaram. Cheios de curiosidade, vieram, com os seus séquitos, conhecer a hospitalidade da farta terra dos Comilões.
Houve cerimónias, negociações amigáveis e um grande projecto de distribuição dos excedentes do reino às populações mal alimentadas dos reinos vizinhos. No fim de tudo, um banquete oferecido pelo rei visitado aos reis visitantes assinalou condignamente os contratos de paz.
Querem então saber uma coisa? Nesse jantar, pela primeira vez há muito tempo, o rei da Comilândia sentiu crescer-lhe água na boca, ao cheiro dos manjares trazidos para a mesa.
Voltara-lhe o apetite, tal como a todos seus súbditos. Não era um apetite desalmado como dantes, mas uma boa e saudável fome, que nascia na barriga e não nos olhos...
E assim acaba a história. E acaba bem.

Devemos amar e respeitar ...



a Árvore que dá sombras, que dá frutos.
a Baleia que vive a nadar pelo mar.
a Cachoeira que vive a vida a correr.
o Dinossauro que viveu a milhões de anos atrás.
a Ecologia que é a ciência que estuda a vida.
a Figueira que é uma arvore frondosa e faceira.
a Girafa que é pescoçuda como uma garrafa.
o Hipopótamo que é pesado e gosta de água.
o Índio que vive em aldeias na mata.
o Jacaré que rasteja devagar e sabe nadar.
a Laranja que guarda um suco saboroso.
o Mar que é imenso e tem água salgada.
a Natureza que nos encanta com sua beleza.
o Ozônio que protege a terra.
o Planeta que vive a vida a girar.
o Quati que tem a cauda comprida com anéis de pelos pretos.
o Rio que corre para o mar como quem vai se atrasar.

a Selva que é um lugar habitado por animais.
a Terra que é o planeta em que vivemos.
o Universo que é onde existem planetas, estrelas e asteróides.
o Vento que é o ar em movimento.
o Xaxim que é uma planta que tem o tronco formado por raízes.
e Zelar pelo nosso amado planeta terra. 

Cantando Histórias - Bia Bedran

"O meu trabalho se presta a um prolongamento da magia da infância, devolvendo à criança a ingenuidade e, ao mesmo tempo, o seu lado moleque." (Bia Bedran)

Bia Bedran, formada em Musicoterapia e Educação Musical, pratica a arte de contar histórias, ou melhor, cantar histórias. Há anos realiza um trabalho de alta qualidade. Vejo que a proposta do trabalho de Bia é utilizar a música e o conto de histórias como ferramentas para o desenvolvimento positivo de crianças. Seu trabalho dignifica o título de artista e de educadora, trabalho, que é uma arte e que realiza com técnica e amor. Compõe e interpreta as músicas, que vejo semelhança com parábolas, pois a essência está envolvida por interessante história, esperando os momentos de amadurecimento, e consequente percepção pelas crianças.

Você adulto, você jovem, não podem perder a oportunidade de conhecer com mais detalhes o trabalho de Bia Bedran. Para isso, neste post, foram adicionados alguns links e alguns vídeos.


Vídeo : O Campo Santo

Vídeo : O Menino que foi ao Vento Norte

Vídeo : Macaquinho


Bia Bedran - Site Oficial

O FANTASMA

O FANTASMA
O Mário aimageschava aquilo verdadeiramente esquisito. Acontecia todos os dias e à mesma hora. Sempre que ele regressava das aulas, punha o almoço em cima da mesa e ia lavar as mãos à casa de banho. Quando vinha para se sentar, o almoço tinha desaparecido. Parecia magia!
Ora, um dia, o Mário resolveu dar mais atenção ao caso. Como de costume, era meio-dia. Pôs o almoço em cima da mesa e, em vez de ir lavar as mãos à casa de banho, escondeu-se atrás da porta para ver o que se passava. Pela fisga, com cuidado, espreitou. Não se via lá muito bem, mas sempre era melhor que nada.
De repente, como um relâmpago, na mesa surgiu uma sombra branca com uns olhos muito brilhantes…Era assustador! Em segundos, aquela sombra misteriosa devorou o almoço do Mário. Depois desapareceu sem se saber como.
O Mário estava aterrado!... Mas ele, com medo que aquela coisa estranha o visse, não gritou nem nada.
À noite, quando os pais regressaram do trabalho, o Mário contou:
- Vi um fantasma!
- Um fantasma? – Perguntaram os pais com ar de brincadeira.
- Vi mesmo. Eu sei que vi. Foi ao meio-dia. Ele até comeu o almoço…
- Os fantasmas não existem, Mário – explicou o pai – Do que te havias de lembrar!
- O que as crianças hoje inventam para não comerem a sopa! – Dizia a mãe.
O Mário insistia mas os pais continuavam sem acreditar. Mas, ele tanto insistiu, tanto insistiu que, no dia seguinte, o pai resolveu vir almoçar a casa para ver se aquilo era verdade.

Armindo Reis, O Sol da nossa rua

1) Responda, sempre de forma completa

a) Que tipo de narrador encontras neste texto? Justifique a tua resposta.

b) Faça a localização espacial da ação do texto.

c) Quais são as personagens do texto?

d) Classifica as personagens quanto à sua importância na ação.

e) Por que razão é que o Mário andava preocupado?

f) O que resolveu fazer para descobrir o mistério?

g) Descreva o que o Mário viu.

h) Qual foi a reação dos pais?
__________________________________________________________________________________
i) E você, acredita em fantasmas? Justifique a sua resposta.
__________________________________________________________________________________

II

a) Descubra os sinônimos das palavras sublinhadas:
Ele teve cautela
O pai resolveu vir almoçar.
b) Descobre os antônimos das palavras sublinhadas:
De repente ele surgiu.
O Mário insistiu
c) Leia as frases e coloque as palavras sublinhadas no lugar certo
De repente, como um relâmpago, surgiu uma sombra branca com uns olhos brilhantes. Em segundos aquela sombra misteriosa devorou o seu almoço. O Mário contou tudo aos pais mas estes não acreditaram.
NomesDeterminantesAdjetivosPronomes

RATATOUILLE


  • Informações Técnicas
  • Título no Brasil:  Ratatouille
    Título Original:  Ratatouille
    País de Origem:  EUA
    Gênero:  Animação
    Classificação etária: Livre
    Tempo de Duração: 118 minutos
    Ano de Lançamento:  2007
    Estréia no Brasil: 06/07/2007
    Site Oficial:  http://www.ratatouille.com
    Estúdio/Distrib.:  Buena Vista
    Direção:  Brad Bird / Jan Pinkava

  • Sinopse
Na nova aventura animada RATATOUILLE, um rato chamado Remy sonha em se tornar um grande chef francês, mesmo contra os desejos de sua família e do óbvio problema de ser um rato em uma profissão totalmente inapropriada para roedores. Quando o destino o leva aos esgotos de Paris, Remy se vê na situação ideal, bem embaixo do famoso restaurante de seu herói culinário, Auguste Gusteau. Apesar dos aparentes perigos de ser um inadequado – e certamente indesejado – visitante na cozinha de um fino restaurante francês, a paixão de Remy pela arte culinária não demora a colocar em marcha acelerada uma engraçadíssima e eletrizante corrida de ratos que invade o mundo da culinária parisiense. Remy então se sente dividido entre sua vocação e a obrigação de voltar para sempre à sua prévia existência de rato. Ele aprende a verdade sobre amizade, família e entende que sua única opção é a de aceitar quem ele é realmente: um rato que deseja ser chef de cozinha.

MAIS TIRINHAS

QUEM VAI COLOCAR AS FALAS? ESSA ATIVIDADE PODE IR PARA O NOSSO DIÁRIO DE BORDO...









Jogo das galinhas

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Um jogo que requer habilidade. As galinhas botam ovos e você precisa movimentar o mouse para ajudar o fazendeiro a recolher os ovos num cesto, sem deixá-los cair. Alem disso, cuidar do ladrão que fica esperando uma oportunidade de levar algum também. É divertido. Click para acessar a página.